quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Biologia



Répteis

Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana aminiótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens:
-Ordem
Crocodilia - crocodilos, gaviais e jacarés: 23 espécies
-Ordem
Rhynchocephalia - tuataras (da Nova Zelândia): 2 espécies
-Ordem
Squamata - lagartos (como o camaleão) e cobras: aproximadamente 7.600 espécies
-Ordem
Testudinata - (tartarugas, jabutis e cágados): aproximadamente 300 espécies.


Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.
Os répteis são encontrados em todos os
continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.
A língua portuguesa permite duas ortografias: reptil (oxítona), com plural reptis; ou réptil (paroxítona), com plural répteis



Equinodermos
Os equinodermos são os seres do filo Echinodermata (do grego echinos, espinho + derma, pele + ata, caracterizado por), pertencente à clado Deuterostomia do reino Animalia. São animais marinhos, de vida livre, exceto pelos crinoides que vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis) e de simetria radial que também contem sua exceção: as plumas-do-mar, que se locomovem pelos cínus. Como exemplo podem ser citados os equinodermos: estrela-do-mar, holotúria e ouriço-do-mar.Este filo surgiu no período Cambriano recente e contêm cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas.



Estes animais se aproximam muito dos cordados por possuírem celoma verdadeiro (de origem enterocélica) e por serem deuterostômios, ou seja, o orifício embrionário conhecido como blastóporo origina o ânus dos indivíduos.


Caatinga
Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).


Vegetação


Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.

Animais

Foram identificadas:
-17 espécies de anfíbios
-44 de répteis
-695 de aves
-e 120 de mamíferos
Um total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.


Reino Animália

O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos multicelularas cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais. Ao contrário das plantas, os animais são heterotróficos, ou seja, buscam no meio onde vivem seu alimento, como plantas e outros animais para sobreviverem. A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros, e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões. Os gametas, na maioria dos casos, quando constituem a linhagem germinativa, são produzidos em órgãos externos, cujas células, com exceção das esponjas, não participam da reprodução.


Poríferos

Porifera (do latim porus, poro + hfera, portador de) é um filo do reino Animalia, sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas.
Estes
organismos são primitivos, sésseis, sua grande maioria é marinha, alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. As esponjas estão entre os animais mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados(parazoas), porém sem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos. Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados, (o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria. Existem mais de 15.000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8.000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia. O registro fóssil data as esponjas desde a era pré-cambriana (ou Pré-Câmbrico), ou Neoproterozóico.


Cnidários
Os cnidários (do grego knide, irritante, e do latim aria [sufixo plural], como ou conectado com) constituem um filo que inclui os animais aquáticos (conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários) de que fazem parte as hidras de água doce, as medusas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, e os corais e anémonas-do-mar. O filo era também chamado Coelenterata (das palavas gregas "coela", o mesmo que "cela" ou "espaço vazio" e "enteros", "intestino"), que originalmente incluía os pentes-do-mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais também gelatinosos como as medusas, mas com algumas características próprias.
Moluscos
Os moluscos (do latim molluscus, mole) constituem um grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.
Tais animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis.

Artropodes
Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida), caranguejos (crustáceos), centopéias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de 4/5 das espécies existentes são Artrópodes que vão desde as formas microscópicas de plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de espessura.

Cordados
Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo dentro do reino Animalia, que inclue os vertebrados, os anfioxos e os tunicados. Estes animais são caracterizados pela presença de uma notocorda, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. Os cordados compartilham características com muitos animais invertebrados sem notocorda, quanto ao plano estrutural, tais como simetria bilateral, eixo ântero-posterior, celoma, metamerismo e cefalização.











O SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.


Digestão dos Lipídios
Os lipídios provenientes da dieta são principalmente os triacilgliceróis (cerca de 90%) e o restante é constituído por fosfolipídios, colesterol, ésteres de colesterol e ácidos graxos livres.Como os triacilgliceróis são altamente hidrofóbicos, os organismos tiveram que desenvolver adaptações relacionadas à acessibilidade dos substratos às enzimas digestivas e a tendência de formar complexos que dificultam o contato com a superfície celular.Essas adaptações incluem:


- Aumento da área de interface entre as fases aquosas e lipídicas na forma de pequenas gotículas.


- Solubilização dos lipídios pela ação de detergentes (sais biliares)


- Presença de proteínas de proteção e ativação de uma das enzimas que degradam os triacilgliceróis.


Digestão de Proteínas

A proteína foi o primeiro nutriente considerado essencial para o organismo. As proteínas são macromoléculas presentes em todas as células dos organismos vivos. As proteínas são formadas por combinações dos 20 aminoácidos em diversas proporções e cumprem funções estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluídos biológicos.
Os aminoácidos se juntam para formar uma proteína por meio de ligação peptídica que une o grupo carboxílico de um aminoácido ao grupo amino do outro. A união de dois aminoácidos forma um dipeptídeo, três aminoácidos, um tripeptídeo, podendo uma proteína ter 400 ou mais aminoácidos. Os aminoácidos das proteínas se unem um ao outro em uma seqüência predeterminada geneticamente, podendo sua estrutura ser dividida em primária e a conformação que envolve a estrutura, secundária, terciária e quartenária. Quanto à origem, as proteínas podem ser exógenas, provenientes das proteínas dos alimentos ingeridos pela dieta, ou endógenas, derivadas da degradação das proteínas celulares do próprio organismo.
As proteínas da dieta pela digestão e subsequente absorção pelo intestino fornecem aminoácidos ao organismo que terão três destinos principais: anabolismo, catabolismo ou degradação e produção de energia. Por estas vias os aminoácidos servirão na construção e manutenção dos tecidos, formação de enzimas, hormônios, anticorpos, no fornecimento de energia e na regulação de processos metabólicos.
A digestão de proteína começa no estômago, onde as proteínas se decompõem em proteoses, peptonas e polipeptídeos grandes, e continua no intestino delgado pela ação das enzimas proteolíticas provenientes do pâncreas e da mucosa intestinal. No estômago, o pepsinogênio inativo é convertido na enzima pepsina quando ele entra em contato com o ácido hidroclorídrico e outras moléculas de pepsina por estímulo da presença do alimento. Esta enzima começa a quebra ou clivagem das proteínas dos alimentos, principalmente o colágeno, a principal proteína do tecido conjuntivo.


















































































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